A revolução digital começou com websites, passou para os algoritmos, social media, mobile e cloud. Neste momento, estamos no meio da inteligência artificial, machine learning e computação quântica. Consequentemente, o engagement de marketing evoluiu num formato fragmentado.
Após conversas com gestores de todo o mundo, constatamos que, com demasiada frequência, estes não conseguem obter uma imagem real do seu marketing mix. Muitos são incapazes de fazer uma comparação com os seus pares e líderes do setor. A maioria afirmou receber relatórios individuais de RP, social media, email, website, eventos e de demand generation. Sem contexto. Apenas mais silos.
No mundo sempre ligado em que vivemos hoje, onde os consumidores esperam que um website ou aplicação sejam carregados em menos de três segundos ou eles saem, não existe lugar para o marketing de silos. Os clientes não o vão deixar ficar impune com esta abordagem tão incoerente.
Foi por isso que criámos o LEWIS Marketing Engagement Tracker (LEWIS MET). Pela primeira vez, utilizando a nossa própria metodologia, podemos medir o impacto do ecossistema de marketing. Podemos agora revelar o desempenho de muitos fatores em todo o espectro de marketing, desde websites, pesquisas pagas e social media, até à personalização, analítica e segurança.
Temos elaborado o LEWIS MET em grupos de empresas de setores como Fintech, saúde e automóvel em muitos dos nossos mercados pelo mundo. Esses estudos foram incrivelmente bem recebidos e provocaram muitas conversas e debates.
Essa foi a razão pela qual quisemos fazer algo inovador e à escala global. Para isso implementamos o LEWIS MET nas 300 maiores empresas da lista “Forbes Global 2000: as maiores empresas públicas do mundo“.
O resultado é o LEWIS Global Marketing Engagement Index 2018.
Podemos ver onde as marcas são mais fortes e mais fracas, quais os seus desafios ou em que áreas estão mais expostas no seu engagement de marketing. Pela primeira vez, as empresas podem comparar quantitativamente o engagement de marketing, tanto dentro da sua indústria como com players de outros setores.
O relatório evidencia quem está a ganhar a batalha do engagement, bem como as marcas que têm oportunidades de interagir com seus clientes onde quer que estejam. Oferece aos profissionais de marketing a capacidade de analisar todo o espectro do engagement de marketing (os parênteses) e detalhar pontos de contato de marketing específicos (o analítico). Ao adotar essa abordagem, acreditamos que o LEWIS MET proclama uma nova era no marketing – o Engagement Quantificado.
O que queremos dizer com Engagement Quantificado? É a capacidade de ter um espectro completo de conhecimentos de todo o marketing mix e de ter dados quantificáveis sobre a qualidade desse canal. Tal como as pulseiras de monitorização de atividade física já ajudaram os corredores a melhorar os seus níveis de desempenho em diferentes critérios, o mesmo aconteceu com o LEWIS MET para o marketing.
No relatório, poderá ver que a Microsoft ficou em primeiro lugar, seguida pelo Bank of America e pela Intel. As empresas de serviços financeiros saíram-se muito bem, assim como as empresas de tecnologia. Nas Américas e ao nível da EMEA existem pontuações médias semelhantes, enquanto a região APAC ficou para trás, embora devido a abordagens de marketing muito diferentes, especialmente na China. No entanto, alguns princípios básicos de marketing não estavam a ser utilizados, como a falta de um plano estrutural, fracas implementações de tags e falta de personalização nos textos de pesquisa paga. O telefone continua a ser o canal de resposta com melhor desempenho, apesar da transformação digital que vivemos, e encontrámos alguns problemas gritantes quando se trata de segurança.
Dê uma olhada no nosso relatório e seja bem-vindo à era do Engagement Quantificado.