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LEWIS

Por

Rebecca Blouin

Publicado em

Junho 21, 2016

Tags

Marketers, Marketing

Nos Estados Unidos estamos na época de conclusão das licenciaturas – o direito de passagem que foi agora estendido para todos, desde a pré-escola até ao doutoramento, e os discursos estão-se a estender para os canais sociais. Embora estes discursos sejam destinados a inspirar os licenciados a irem para o mundo real e torná-lo num lugar melhor, houve um deles, em particular, que me inspirou, não só por ser um bom conselho para a vida, mas também para os marketers.

No seu discurso, James Ryan, Reitor da Harvard Graduate School of Education, apresentou “5 questões essenciais para perguntar na vida, que nos vão guiar para a felicidade e para o sucesso.”

  1. Espera, o quê?
  2. Eu pergunto-me porquê/se…?
  3. Não podemos pelo menos…?
  4. Como posso ajudar?
  5. O que é que realmente importa?
  6. (Questão bónus) Mesmo assim, atingiu o que pretendia na vida?

Vamos considerar estas questões como marketers.

Espera, o quê?

“Espera, O quê, é uma forma eficaz de conseguir um melhor esclarecimento, o que se torna crucial para uma melhor compreensão. É uma questão que deverá perguntar antes de retirar quaisquer conclusões ou antes de tomar uma decisão.”

Como marketers, é algo que devemos fazer e perguntar várias vezes. Quer se trate de uma discussão sobre os objetivos de negócio, de ouvir uma demonstração de um produto ou decidir sobre os programas de geração de leads, é uma questão que deve ser implorada para que se saiba como é que o mercado pode atender aos objetivos da empresa e se o que dizemos faz sentido.

Eu pergunto-me porquê/se…?

“Questionar ‘eu pergunto-me porquê’ é uma maneira de permanecer curioso sobre o mundo, e questionar ‘eu pergunto-me se’ é uma maneira de começar a pensar sobre como é que se pode melhorar o mundo.”

Duas das palavras mais poderosas em qualquer situação. “Eu pergunto-me” faz-lhe sair da rotina, começa a fluir a criatividade e mostra-lhe novas abordagens, transmite-lhe mensagens e maneiras de pensar sobre as suas iniciativas. “Eu questiono o porquê dos nossos concorrentes terem feito isto…” ou “Eu questiono-me se isto iria funcionar…” expande o seu pensamento e dá origem a um diálogo, muitas vezes saudável e produtivo.

Não podemos pelo menos…?

“Esta é uma boa questão, dado que lhe vai permitir desbloquear-se… é aquilo que o vai ajudar a procurar um desacordo passado, de modo a chegar a algum consenso. É também uma forma de conseguir começar algo, quando não tiver a certeza que irá conseguir acabar.”

Frequentemente, é possível que uma equipa se encontre a pensar e procurar em círculos ou esteja a ir contra a mesma parede de tijolo que impede as iniciativas de avançar para a frente ou serem bem-sucedidas. “Não podemos, pelo menos…” é uma alavanca num impasse – os passos de bebé que o fazem progredir quando não há um caminho claro em frente.

Como posso ajudar?

“… Se perguntar ‘como posso ajudar’, está a questionar com humildade uma direção e está a reconhecer que os outros são experientes nas suas próprias vidas e que irão gostar de ajudá-lo, assim tanto como também lhes pode ajudar.”

Como marketers, trabalhamos regularmente em equipas, para apoiar os objetivos e os esforços de todos. Estas relações às vezes podem ser contraditórias, pois todas as pessoas tentam satisfazer as suas próprias necessidades. Confiar no valor e na experiência que os outros trazem e trabalhar para compreender verdadeiramente como podemos ajudá-los a serem bem-sucedidos nos seus postos de trabalho, vai inevitavelmente levar ao sucesso de todos.

O que é que realmente importa?

“Esta é uma questão que lhe obriga a ir ao coração do problema e das suas próprias crenças e convicções.”

Este é um problema para os marketers. Seja escrever um eBook ou determinar os atributos da marca, ponha de lado a confusão e concentre-se no que realmente importa, o seu trabalho. Não é apenas descobrir qual a importância e o impacto dos programas, das mensagens e das iniciativas, mas sim o que realmente importa quando falamos.

Bónus: Até agora, já atingiste o que pretendias da vida?

“A minha afirmação é que, se questionar frequentemente ‘espera, o quê?’, ‘eu questiono-me’, ‘não podemos pelo menos’, ‘como posso ajudar’, ‘o que é que realmente importa’, quando se questiona a si próprio, é se começou a atingir o que pretendia na vida, e mesmo assim, a sua resposta iria ser, eu consegui.”

É um conceito importante, viver uma vida que importa e que corresponde às suas expectativas, apesar de algumas dificuldades e obstáculos que possam ser encontrados. E para não minimizar a mensagem, esta também deve ser uma questão para os marketers. No final do dia, alcançamos aquilo era suposto, mas será que os nossos esforços fazem a diferença? Será que estamos a fazer um marketing de produtos, serviços e empresas que melhoram a vida das pessoas? Os bloqueios são abundantes, mas com sorte, vamos ser capazes de navegar com sucesso em torno deles e produzir trabalho e resultados dos quais estamos orgulhos.

* Aviso: De modo algum isto implica que o sucesso e a felicidade no marketing esteja em pé de igualdade com o sucesso e felicidade na vida, embora às vezes pareça…

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