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LEWIS

Por

Raphaëlle Abeille, Campaign Director Alemanha e França

Publicado em

Fevereiro 23, 2024

Tags

distribuição de conteúdo, Marketing de conteúdo, marketing digital, Relações Públicas

A criação e disseminação de conteúdo de alta qualidade (‘content syndication’) para gerar notoriedade faz parte da essência das Relações Públicas. Mas o que é, exatamente, a distribuição de conteúdo? E como é que as empresas podem recorrer a esta tática para aumentar eficazmente o seu alcance?


Uma agência de relações públicas pode criar vários formatos diferentes de conteúdo dentro da estratégia de comunicação corporativa dos seus clientes, para os posicionar como especialistas na sua área, atrair a atenção do público, humanizar a marca e reter clientes. Contudo, a criação contínua de novos conteúdos pode-se tornar numa tarefa morosa e dispendiosa, e é por isso que a distribuição de conteúdos é considerada como sendo uma boa prática para atingir resultados.

A distribuição de conteúdos (em inglês, ‘content syndication’) é uma estratégia de marketing digital em que as empresas reutilizam conteúdos já existentes para plataformas como o LinkedIn, o Reddit ou outras relevantes para o setor em que operam. Graças ao seu alcance amplificado, os conteúdos atingem novos públicos-alvo, reforçam a credibilidade e a notoriedade (‘brand awareness’) da marca e podem ajudá-la a angariar novos clientes.

Há duas formas de distribuição de conteúdos, a gratuita e a paga, e ambas apresentam vantagens e desvantagens. Neste artigo exploramos a primeira variante.

mulher a pensar

Distribuição de conteúdo gratuito: Prós e contras

Se não houver investimento na distribuição de conteúdos e esta for feita de forma orgânica, consegue-se economizar recursos, o que é muito importante para qualquer empresa. O esforço técnico também é mínimo, uma vez que o operador da plataforma onde o conteúdo for publicado é quem, geralmente, também se encarrega da sua publicação.

Neste caso, são considerados adequados todos os tipos de conteúdos que ofereçam verdadeiro valor acrescentado, como artigos de opinião (‘thought leadership’), infografias e e-books, entre outros.

Contudo, a distribuição gratuita de conteúdos também tem pontos fracos. É difícil definir com precisão quem será o público-alvo, o que pode levar a que o conteúdo seja ser mal direcionado e não traga resultados tão bons. Por outro lado, a medição dos resultados torna-se mais difícil, uma vez que na maioria das plataformas apenas é possível aceder a métricas como o número de cliques e de visualizações. Sendo que não há investimento envolvido, o Retorno do Investimento (ROI) deixa de ser um valor válido para comparação.

O que deve procurar na distribuição de conteúdo gratuito?

Há alguns aspetos a ter em conta quando se trata de distribuição de conteúdos gratuita:

  1. Qualidade e relevância: Quanto mais elevada for a qualidade do conteúdo, maior será a probabilidade de um meio de comunicação, por exemplo, aceitar publicá-lo sem custos adicionais. Cada conteúdo deve ser relevante para o público-alvo a que se destina e oferecer valor acrescentado. Isto também aumenta a probabilidade de ser partilhado e de alcançar mais pessoas – tudo de forma completamente orgânica.
  2. Local de publicação: A plataforma onde os conteúdos são publicados também é importante, pois influencia que formato deve ter  e os resultados que consegue atingir. As redes sociais e os websites ou blogs seguem regras diferentes das revistas profissionais. Muitas vezes, o conteúdo pode ser otimizado para ser publicado em diferentes locais com pequenas alterações em função de cada um.
  3. Ranking SEO: O algoritmo do Google está constantemente a ser revisto, pelo que é importante estar a par dos desenvolvimentos. Para além disso, no processo de distribuição de conteúdo existe o risco de o Google considerar os conteúdos como duplicados (ou seja, cópias de outros existentes), o que se traduz em posições mais baixas nos resultados de pesquisa. É difícil evitar estas “armadilhas”, mas pode conseguir-se, por exemplo, através da inserção de URLs canónicos que levam ao recurso original. Também se pode mitigar eficazmente este risco incluindo meta tags que indiquem a fonte original do conteúdo ou instruam os motores de pesquisa para não indexarem conteúdo duplicado. Muitas empresas trabalham com agências de comunicação ou freelancers que criam conteúdos apelativos tendo em conta as regras de SEO.

A distribuição de conteúdo como parte essencial da comunicação corporativa

A distribuição de conteúdo gratuito permite obter grande valor a partir de conteúdos já existentes. A redistribuição orgânica do conteúdo ocorre quando este chama a atenção de influenciadores, jornalistas, especialistas ou concorrentes, o que gera envolvimento, aumenta o valor da marca e conduz a mais tráfego para o website. Por este motivo, a distribuição de conteúdo deve sempre fazer parte da “caixa de ferramentas” da comunicação corporativa moderna.

FAQ da Distribuição de Conteúdo

  • O que é um exemplo de distribuição de conteúdo?

Várias plataformas oferecem a possibilidade de distribuir conteúdo gratuitamente, seja ao publicar um artigo completo, uma versão mais curta do artigo original ou apenas um excerto deste. Duas das plataformas mais populares são o LinkedIn ou o Medium. O LinkedIn era essencialmente conhecido por ser a principal rede social para o networking de profissionais, mas agora oferece a possibilidade de escrever artigos e partilhá-los com a sua rede de contactos. O Medium é uma plataforma colaborativa onde qualquer pessoa, seja escritor profissional ou não, pode publicar artigos.

  • A distribuição de conteúdos prejudica o SEO?

Não – desde que os textos distribuídos sejam revistos consoante a plataforma onde vão ser publicados, para que o Google não os classifique como conteúdo duplicado.

  • Quais são os benefícios da distribuição de conteúdo?
    • Permite a ‘reciclagem’ de conteúdos (mais eficiência)
    • É económica
    • Aumenta o alcance
    • Aumenta a credibilidade
    • Gera leads
    • Ajuda a angariar clientes
    • Fideliza clientes.
  • Quais são as possíveis desvantagens da distribuição de conteúdos gratuita?
    • Não há uma segmentação precisa da audiência
    • Perda de eficácia na distribuição, por esta não acontecer junto da audiência certa
    • Mensurabilidade limitada dos resultados.

Tem interesse numa estratégia de distribuição de conteúdos eficiente? Os nossos especialistas têm todo o prazer em ajudá-lo. Contacte a TEAM LEWIS hoje mesmo.

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