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LEWIS

Por

Jorge López M-C LEWIS SVP, Iberia e EMEA

Publicado em

Abril 6, 2020

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marketing de continuidade

Bem-vindos à era do Marketing de Continuidade, em que tentamos tirar máximo partido do que temos. Assumimos que o mercado sofreu um choque e que as táticas que funcionaram nos últimos anos são agora impossíveis ou muito difíceis de implementar.


O coronavírus é o prelúdio da próxima recessão na economia global. Enquanto os médicos se esforçam para mitigar os seus efeitos negativos na nossa saúde e os governos se preocupam em conter o pânico, aos profissionais de marketing só nos resta mudar o ritmo e fazer com que as empresas continuem a fazer negócio enquanto o mundo parece ir pelo cano abaixo.

 

corrida

Com a pandemia da COVID-19, tudo mudou exceto os nossos KPI’s. Como podemos reagir para não ficar com a cara de violoncelista na orquestra do Titanic?

Em primeiro lugar, devemos reagrupar os nossos recursos e distinguir os que são flexíveis e os que não o são. Os recursos de marketing flexíveis serão aqueles – humanos ou materiais – que podemos abdicar das funções habituais para outras mais apropriadas à situação atual. Estamos a falar de orçamentos não comprometidos e de pessoas que podem desempenhar outras funções.

Os recursos inflexíveis são aqueles que não podemos mudar e que – vamos assumi-lo – podemos dar como perdidos temporária ou definitivamente. É o caso dos investimentos já realizados em eventos físicos ou o apoio a tais eventos, por exemplo.

Feita esta análise, veremos que os recursos que nos restam são – ainda que diminuídos – consideráveis. A outra boa notícia é que há táticas de marketing que permitem fazer mais com menos.

Agora só nos resta repensar os nossos objetivos. Eu disse objetivos? Não: objetivo! Em tempos de marketing de continuidade empresarial só conta assegurar a geração de leads, utilizando todas as ferramentas (não inutilizadas pelo coronavírus) que nos ofereça o mix de marketing.

Muitas destas ferramentas são digitais, utilizam a internet e do uso que lhes dermos. Não vão substituir as mais convencionais, mas serão muito eficazes para nós atualmente.

Não é uma boa altura para eventos. Foram cancelados desde o Mobile World Congress ao desfile do Dia de São Patrício em Boston. Há milhares de pequenos e médios eventos que tiveram a mesma sorte. É impossível substituir a experiência de ver o Messi ao vivo, mas já experimentou webinars para fazer uma demonstração do seu produto ou serviço? Quanto está a investir na publicidade em motores de busca e quanto pode investir agora, que é libertado parte do seu orçamento de marketing físico? Presta atenção ao tráfego que o seu site recebe? Sabe quem é o seu especialista em SEO? Quantas leads geraram as suas mais recentes campanhas de marketing de conteúdo? Se não tem a resposta à mão, já tem uma tarefa.

A propósito do vírus, já pôde verificar que as notícias voam e que as decisões têm de ser tomadas a toda a velocidade. O pior é que mergulhámos num ambiente onde a informação se espalha mais rápido do que o vírus, limitando o efeito das nossas decisões empresariais. As mensagens e conteúdos vêm e vão confundindo os funcionários, clientes, colaboradores e fornecedores. Tem recursos de comunicação interna suficientes? Tem mensagens claras? E os meios necessários? Tem a certeza? Um email a cada semestre é suficiente se os seus funcionários se veem obrigados a teletrabalhar de forma geral? Já pensou em como reagir ser for impossível desenvolver o seu negócio por causa da COVID-19 e se isso criar uma crise de reputação? A quem recorrer? E o que dizer?

 

Calma, que o mundo não vai pelo cano abaixo. Embora o pareça. Basta dar prioridade ao marketing de continuidade. Será uma viagem inesquecível!

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