Um bom conselho nunca é de se deitar fora, seja de colegas de trabalho, família, amigos e até desconhecidos online. Esta semana recebemos um bom conselho que nos ajudou a responder à questão que muitas agências têm sido obrigadas a colocar:
“Como é que se gere a necessidade de desenvolver novas competências que acompanham o ritmo de mudança e que dão também resposta a necessidades bem conhecidas?”
Uma campanha de relações públicas bem-sucedida pode ser crucial para chegar à resposta.
1. O combate entre RP tradicional vs Digital
A indústria das relações públicas está ao rubro. Até aqui nada de novo. O ritmo da inovação digital continua a acelerar e as agências mais ágeis são as que vão perceber como estar um passo à frente em termos de competências, estratégias e estrutura organizacional.
Por outro lado, muitos clientes continuam a ser medidos pelo seu impacto nos meios offline, e precisam de uma primeira página emoldurada para provar isso. Os meios tradicionais ainda mantêm o seu lugar e a capacidade das relações públicas contarem uma boa história às pessoas certas continua a ser essencial. A comunicação eficaz e a gestão da imagem da empresa são cruciais para construir confiança e credibilidade junto ao público.
Os meios e canais podem estar a evoluir, mas as competências “back to basics” serão sempre aplicáveis.
2. Modernizar, mas manter os princípios
Eis o dilema. Como podemos gerir estas duas necessidades no ambiente de agência?
Por um lado, é necessário desenvolver novas competências de modo a acompanhar o ritmo de mudança, porém é necessário manter princípios já bem estabelecidos. Saber o que torna uma história ou mensagem mais atrativas, construir as relações com os meios e os clientes, enquanto se cultiva um respeito saudável, mas sem ignorar os processos que fazem o nosso trabalho brilhar.
Como podemos fazer as duas coisas sem impactar um dos dois?
3. Uma estratégia vencedora
A resposta chegou num conselho de um colega:
“Aborda todas as campanhas de RP como se estivesses num palco a receber um prémio pelo teu trabalho.”
É simples, porém torna-se fácil de esquecer quando se está envolvido no processo e no planeamento.
Ou quando um comunicado de imprensa sem conteúdo consome todo o seu tempo.
Ou quando as suas reuniões levam as horas mais enérgicas.
Ou quando enfrenta um conjunto de objetivos muito específico, onde não consegue ver toda a missão.
(continua…)
Independentemente dos canais que utilize e das competências que precisa, ou do conteúdo que produza, é o resultado final que conta. É semelhante ao que se passa na obra “A Million Miles in a Thousand Years”.
A premissa básica é que se se sentir com falta de inspiração, deve tentar abordar a sua vida como se se tratasse de um filme, ou de um romance. Torne a sua história melhor. Imagine que alguém está a fazer um filme sobre si. Que cenas gostaria de incluir neste filme? Se essas cenas ainda não existem, como podem tornar-se realidade?
Volte a analisar todos os planos de relações públicas em que está a trabalhar. Têm potencial de vencedor? Caso a resposta seja negativa, porque não?
Precisa de ajuda para que a sua história alcance os meios? Está à procura de uma abordagem mais integrada para a sua campanha? Não hesite e contacte-nos!