As grande mudanças que a revolução digital trouxe passaram por diversas áreas. Os websites foram os pioneiros, seguidos pelos algoritmos, redes sociais, mobile e cloud. Nos dias de hoje, a IA, machine learning, big data, computação quântica e tantos outros, lideram os avanços tecnológicos. Como consequência, o marketing, outrora um “formato sólido”, foi sendo fragmento.
Após contactarmos com gestores de todo o mundo, constatou-se que muito frequentemente estes não conseguem obter uma imagem real do seu marketing mix. Muitos revelaram uma incapacidade em fazer uma comparação com os seus pares e embora controlem individualmente o RP, as redes sociais, eventos, etc, fazem-no de forma descontextualizada.
Foi por esta razão que criámos o LEWIS Marketing Engagement Tracker (LEWIS MET). Pela primeira vez, utilizando a nossa própria metodologia, podemos medir o impacto do ecossistema de marketing. Com o MET é possível revelar a desempenho de muitos fatores em todo o espectro de marketing, desde websites, pesquisas pagas e social media, até à personalização, analítica e segurança.
O que é o Wine Digital Engagement Index 2019?
Na análise que produzimos, é possível ver quem está a ganhar a batalha do engagement, em que áreas as marcas são mais fortes e fracas, quais os problemas do setor e quais as áreas do marketing em que é necessário apostar. Ao permitir analisar todo o espectro do engagement de marketing, o LEWIS MET criou a noção de Engagement Quantificado.
E o que é isso de Engagement Quantificado? É a capacidade de ter um espectro completo de conhecimentos de todo o marketing mix e de ter dados quantificáveis sobre a qualidade desse canal. Tal como os sensores de monitorização de atividade física já ajudaram os velocistas a melhorar os seus níveis de desempenho em diferentes critérios, o mesmo aconteceu com o LEWIS MET para o marketing.
Ao fazer uma análise ao setor vitivinícola em Portugal, o Wine Digital Engagement Index 2019 revela um setor com muito potencial de desenvolvimento no mundo digital. Analisando os resultados, é possível verificar pela diferença entre os cinco primeiros classificados, que todas as organizações que apostaram na modernização – mobile, melhoria de velocidade durante o carregamento da página, etc – conseguiram destacar-se das restantes.
No relatório, a Sogevinus classificou-se em primeiro lugar, seguida pela DFJ Vinhos e pela Casa Santos Lima. Ao contrário do que seria de esperar, nem sempre o tamanho da empresa e a sua notoriedade estão diretamente relacionados com a aposta nos meios digitais. Talvez por falta de necessidade aparente – pois os negócios continuam a prosperar – ou por mero desconhecimento, a aposta no digital ainda continua a ser feita muito lentamente.
A análise revelou que diversos princípios básicos de marketing não estão a ser utilizados, tais como a ausência de personalização nos textos de pesquisa paga, ou a ausência na implementação de tags. Nas redes sociais também se observa uma tendência quase transversal a todos, em que a presença junto dos seguidores é vista simplesmente como uma forma de exposição e de transmissão de mensagem, não sendo trabalhada a noção de comunidade. Também ao nível visual, alguns dos sites analisados são modernos, atraentes e estimulam a descoberta da organização, da sua história, assim como os vinhos que produz. No entanto, outras empresa (ainda) utilizam um design antiquado para os padrões de hoje, o que não torna a experiência do utilizador atraente ou produtiva.
Quer saber mais? Dê uma olhada no nosso relatório Wine Digital Engagement Index 2019 e seja bem-vindo à era do Engagement Quantificado.