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LEWIS

Por

Ana Filipa Luzia

Publicado em

Setembro 18, 2018

Tags

Clientes, Estratégia, Sucesso, Suits

(PR Alert)

(Spoiler Alert)

Vou fazer uma confissão: tenho um (grande) fraco por séries. Por isso, utilizo o tempo livre que tenho para, entre outras coisas, descobrir novas e interessantes series – afinal, como diz o nosso CEO, Chris Lewis, precisamos de tempo de lazer para despoletar a nossa criatividade. E com isto, onde quero chegar é: não é fantástico quando descobrimos uma série que gostamos muito e com a qual, ainda por cima, podemos aprender?

8 lições que aprendi com Suits

Suits é um drama com retoques inteligentes de humor que narra a história de Mike Ross (Patrick J. Adams), um jovem dotado de memória fotográfica que acaba a trabalhar com Harvey Specter (Gabriel Macht), um dos melhores advogados de Nova Iorque. Do que é que estamos a falar aqui? De fatos (suits)? De ações judiciais (lawsuits)?

De tudo. E de corporate deals a sério!

Ora vejamos o que esta advocacia corporativa ficcional pode ensinar ao mundo real das relações públicas (e dos negócios, já agora).

I win… that’s what I do.

Harvey Specter gosta de ganhar os casos fora do tribunal porque ir a tribunal… custa dinheiro. Também no apoio aos clientes podemos aprender esta lição: se podemos optar por uma solução que nos permite ganhar a guerra sem ter de travar batalhas… esse é o caminho a seguir. Um cliente que quer falar de determinado tema e um jornalista especializado nesse tema? Perfeito. Antecipar um tema e apresentar ao mercado uma campanha de meios e publicidade com o que ele quer ouvir e ver? Idem. E poderia continuar…

 

You wanna loose small, I wanna win big.

Qual é a diferença? O risco. Nem sempre, mas em determinadas situações, é preferível arriscar. Por vezes o cliente não se sente confortável e cabe-nos a nós mostrar que o podemos preparar para aquela grande entrevista na televisão ou para arrancar de vez com uma estratégia integrada de marketing e comunicação. Pensem em ganhar em grande e não em minimizar as perdas – atitude que muitas vezes deixa os clientes atrás da concorrência.

 

Don’t play the odds, play the man.

Esta é uma estratégia mencionada mais que uma vez por Harvey Specter, sobretudo quando vai jogar poker, apostando literalmente uma empresa. O que ninguém percebe é que Harvey nunca brinca com as probabilidades, procura antes tirar partido da inteligência emocional, ajustando estratégias. Todos podemos utilizar a lógica para vender um produto/serviço/marca ou ganhar um cliente, mas conhecer as pessoas e ajustar as nossas estratégias é que nos faz sair vencedores.

 

The only time success comes before work is in the dictionary.

Sucesso sem trabalho não existe. E o sucesso dos clientes é o nosso sucesso. A trabalhar em comunicação, nunca se pode esquecer que o objetivo não é tornar os clientes felizes, mas sim torná-los bem-sucedidos.

Sucesso

Winners don’t make excuses.

Ou seja, não vale a pena perder tempo a explicar os problemas, há que resolvê-los em vez disso. Claro que podem sempre existir situações de crise – e aí cabe à agência estudar a situação e, em conjunto com o cliente, chegar à melhor solução num processo, acima de tudo, tranquilo. Mas em qualquer situação de account servicing do dia-a-dia, não merece a pena perder tempo com queixume: na época que vivemos, as pessoas apreciam quando o tempo é utilizado de forma sábia.

 

When you’re backed against the wall, break the goddamn thing down.

Esta é uma das frases mais emblemáticas de Harvey Specter, que sugere que quando surge um problema, o melhor mesmo é estar um passo à frente e apresentar uma solução espetacular. Por isso: estudar os clientes, aprender tudo sobre eles e conhecer bem a concorrência é a chave para se estar o tal passo à frente e apresentar as tais ideias “out of the box” que os clientes tanto precisam.

 

I could be drinking a juice box and still kick your ass.

Já na quarta temporada, com muita pressão porque a situação irregular de Mike começa a ser cada vez mais difícil de esconder, Harvey e o seu protegido entram em conflito. Ainda assim, Harvey trouxe Mike para a equipa e ambos têm noção das consequências. Portanto, duas coisas que se devem retirar daqui:

a.) todos sofremos pressão (querem falar sobre deadlines?). Lidar com ela e fazer um brilharete é a palavra de ordem;

b.) propor ideias e assumir a responsabilidade dos projetos, sem medo; entre muitas ideias menos boas, existem ideias fantásticas.

 

Don’t wear a damn skinny tie to work.

A sério, não fazer. E mais importante: não esquecer que a primeira impressão conta e quem faz bem o seu trabalho vai, naturalmente, conseguir o respeito devido.

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