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LEWIS

Por

Rui Ferreira Pinto

Publicado em

Novembro 30, 2019

Tags

digital marketing, public relations, social media

Ao pensar sobre a rapidez com que as redes sociais podem (e vão) mudar, pode ser um pouco difícil prever com total confiança quais serão as próximas tendências e previsões para o próximo ano. Temos menos de um mês até ao final do ano, mas no mundo do marketing de redes sociais, muita coisa pode mudar neste curto espaço de tempo. Após algumas discussões, reuniões, observações e um pouco de instinto de marketing, reunimos as seguintes tendências que poderá utilizar para planear as suas campanhas de marketing digital para 2020.


1. As Instagram Stories vão tornar-se ainda mais importantes para as empresas

2. O comércio eletrónico nas redes sociais irá crescer

3. As empresas terão de se familiarizar com os grupos do Facebook

4. Os profissionais de marketing terão de perseguir os jovens para novas plataformas sociais

5. A publicidade baseada na geolocalização vai aumentar

6. O lead nurturing será incorporado nas campanhas

7. Ter tudo (ou nada) com a segmentação “OU”

 

7 Tendências para Redes Sociais em 2020

1. As Instagram Stories vão tornar-se ainda mais importantes para as empresas

Lembra-se quando a opinião geral sobre o Instagram Stories era que o Instagram estava apenas a tentar copiar o Snapchat? Boa parte dos profissionais de marketing terá de admitir que nunca pensou no sucesso que esta funcionalidade viria a ter, mas no entanto, hoje recomendam a sua utilização aos possíveis clientes e reforçam o enorme potencial e a importância que as stories têm para as empresas. O objetivo das redes sociais é permitir que as marcas contém a sua história, e qual a melhor forma de o fazer que utilizando algo que tem “histórias” (stories) no seu nome?

As stories já são um meio para que os utilizadores entrem em contacto com uma empresa e acabem numa landing page ou no seu perfil de Instagram. No entanto, parece que todos os dias surgem novas funcionalidades que permitem aos utilizadores interagir com as marcas. Atualmente, as empresas podem até adicionar os seus próprios GIFs à plataforma (já viu os nossos? Pesquise por “teamlewis” na sua storie).

Prism GIF

Hoje em dia pode aproveitar todos os tipos de funcionalidades que as stories oferecem, desde a geolocalização, às menções, GIFs, questionários ou até criando uma poll para votações. O potencial é enorme. Diversas marcas e influenciadores utilizam precisamente as votações para obter feedback diretamente dos seus seguidores e saber que tipo de conteúdo gostariam de ver. Esta é a prova que o conteúdo social orgânico, tal como os anúncios pagos, precisa de ser relevante e personalizado.

Em 2020, tudo aponta para que sejam disponibilizados mais recursos para os stories, o que dará uma vantagem competitiva a quem os utilizar e, como consequência, uma desvantagem a quem demorar mais tempo a aderir às novidades.

 

2. O comércio eletrónico nas redes sociais irá crescer

E por falar em marcas no Instagram, atualmente os utilizadores têm cada vez mais opções para comprar artigos diretamente pelo seu telemóvel. Ao entrar em 2020, não será de admirar que sejam criadas novas funcionalidades para compra de artigos diretamente nos feeds das redes sociais. Diversas técnicas já eram aplicadas em campanhas B2B, com formulários de contacto que se preenchem automaticamente ou subscrição de newsletters sem que seja necessário sair da plataforma, mas agora o alcance é outro. Ao replicar as mesmas técnicas ao mercado de consumo e B2C, o sucesso deverá ser garantido.

Os próximos anos deverão levar à mudança do paradigma atual, em que a maioria das pesquisas por produtos são feitas no telemóvel, mas a compra só é concluída no computador. As redes sociais vão ser o elo de ligação que faltava e certamente vão levar o comércio eletrónico a novas metas. Será então crucial que as empresas monitorizem os fluxos de venda via mobile e identifiquem areas de melhoria nas suas plataformas sociais e websites.
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3. As empresas terão de se familiarizar com os grupos do Facebook

Já ouvimos este assunto milhares de vezes: devido à constante mudança de algoritmo, o alcance orgânico das redes sociais está a diminuir, especialmente no Facebook. Embora isto possa parecer assustador para as empresas, isso não significa que a sua estratégia social orgânica deva ser abandonada em 2020 – ela só precisa ser adaptada.

Quando Mark Zuckerberg e a equipa do Facebook decidiram priorizar o conceito de “comunidade” no feed de notícias, a piada que se gerou online era que, a partir desse momento, iriamos passar a ver mais bebés e anéis de noivado … e as piadas não estavam (totalmente) erradas. No entanto, vimos também um aumento da relevância dos grupos. Esses grupos são as comunidades virtuais do Facebook, permitindo que os utilizadores se conectem com base num interesse comum, gostos, localização geográfica, etc.

O algoritmo atual favorece a visualização desses conteúdos, dai que, se as marcas desejam um maior alcance orgânico para se conectarem com seu público, deverão investir numa estratégia especifica. A entrada num grupo é voluntária e depende unicamente da vontade do utilizador, o que faz com que a pré-disposição dos elementos do grupo para “consumir” os conteúdos que lá possam ser partilhados seja bastante elevada.

Esta é uma oportunidade de ouro, não só para as marcas alcançarem as pessoas que realmente querem e estão interessadas na mensagem, como também para interagir com a comunidade. Que melhor lugar para descobrir futuros embaixadores da marca?

Várias empresas já estão a tirar os proveitos dos grupos do Facebook e a colher os benefícios do seu maior envolvimento. É a sua vez.


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4. Os profissionais de marketing terão de perseguir os jovens para novas plataformas sociais

Lembra-se quando – em 2004 – o Facebook podia ser utilizado apenas por estudantes universitários? Provavelmente não, mas o facto é que, com o passar do tempo, a plataforma foi aberta ao público em geral e utilizadores de todas as idades afluíram à que é hoje, a maior rede social do mundo.

E qual a consequência deste crescimento?

À medida que os pais, tios, primos, e até avós aderiram ao Facebook, as gerações mais jovens começaram a sair. As redes sociais estão a amadurecer e as plataformas estão a acompanhar o amadurecimento dos seus utilizadores.  Se os profissionais de marketing estiverem a tentar alcançar um público-alvo mais jovem, terão que explorar novas plataformas e criar novos conteúdos.

New Girls, Youths, New Social Media Platform

Em 2020, uma das plataformas que os profissionais de marketing vão necessitar de prestar atenção é o TikTok. Com a média de idades dos seus utilizadores abaixo dos 24 anos, a geração Z tomou conta desta app de vídeos, o que por si só representa um local de excelência para o envolvimento com os clientes mais jovens. Como é o caso de qualquer rede social, será crucial que os profissionais compreendam o tipo de conteúdo que lá é partilhado e alinhem a sua estratégia de acordo. No caso do TikTok, o conteúdo de vídeo único e original é rei!

 

5. A publicidade baseada na geolocalização vai aumentar

Atualmente, a maioria das pessoas tem sempre (pelo menos) um dispositivo móvel com localização GPS ativado, o que torna a segmentação social assustadoramente precisa e, geralmente, relevante. A segmentação por local não é novidade nos anúncios em redes sociais, mas, à medida que as pessoas forem passando cada vez mais tempo nos seus telemóveis e a precisão de localização dos dispositivos for melhorando, o recurso a esta publicidade irá certamente crescer.

Seja num aeroporto, numa viagem de metro, numa fila de supermercado ou enquanto espera pela sua senha nas finanças, as pessoas estão sempre com o telemóvel na mão, o que o torna no dispositivo eletrónico de eleição para passar o tempo. Enquanto o fazem, muito provavelmente estarão a verificar os seus perfis sociais e já que assim é, porque não prender a sua atenção com uma promoção de algo à venda no supermercado no qual estão a fazer compras? Ou que tal oferecer um desconto na estadia para a cidade para a qual voaram ou retornam? Muitas marcas já implementam esta estratégia de remarketing e continuarão a fazê-lo em 2020.

 

6. O lead nurturing será incorporado nas campanhas

Anteriormente no LinkedIn, para ter um anúncio patrocinado (conteúdo estático) e um anúncio em vídeo, teríamos de criar campanhas separadas. No entanto, a partir de agora, será possível configurar as campanhas para incluir diversos formatos publicitários. O LinkedIn anunciou a opção de implementar “nurture targeting”, em que nurture significa “nutrir/alimentar” e targeting em “ser alvo de”. Nurture targeting é portanto uma forma de apontar os esforços aos seus potenciais clientes.

Se algum utilizador do seu público-alvo visualizar a sua publicidade, o LinkedIn irá selecioná-lo para ver mais anúncios da sua empresa ou até para um determinado conteúdo. Desta forma, irá “alimentar” os utilizadores enquanto percorrem a jornada até ao preenchimento de um formulário e, a partir daí, passarem a ser contactos.

Ao termos diversos formatos de anúncio na mesma campanha, o nurture targeting será também particularmente útil para fazer testes A/B nos diversos formatos de anúncio e ver o que funciona o melhor para o seu público-alvo.

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7. Ter tudo (ou nada) com a segmentação “OU”

Seguindo uma ideia inicialmente implementada pelo Facebook, o LinkedIn lançou a opção de segmentação “OU” (OR) para criar e estreitar o público-alvo. Até agora, apenas era possível segmentar o público utilizando o recurso “E” (AND), o que era útil para, por exemplo, chegar junto de um utilizador com um cargo sénior E com nacionalidade portuguesa. Com a introdução do OU, é possível ser mais seletivo com a segmentação e apontar a publicidade para utilizadores que sejam portugueses E tenham um cargo sénior OU tenham o cargo de CEO de uma empresa.

Isto significa que é possível abranger um leque muito maior de utilizadores e incluir todo o tipo de perfis de público-alvo na mesma campanha. Ao planear as próximas campanhas de 2020, lembre-se da possibilidade de utilizar o OU e alcance públicos muito mais específicos.

Este artigo foi originalmente escrito por dois dos nossos especialistas em marketing social, Amy Newton (Digital Marketing Manager – San Diego) e Amy Flippant (Senior Account Manager – Londres), e posteriormente adaptado para o mercado português por Rui Pinto (Senior Digital Executive).

 


A contagem decrescente para 2020 já começou e estamos animados para ver o que a nova década reserva para o marketing digital (e ver se nossas previsões se tornam realidade!). Agora que está a par das tendências que estão para vir, poderá planear a melhor experiência possível para os utilizadores das suas redes sociais à medida que interagem com sua marca.

E se precisar de ajuda para montar a sua estratégia social para 2020, entre em contacto conosco hoje.

Interessado em mais previsões de tendências para 2020? Leia estes posts:

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